domingo, 24 de fevereiro de 2013

Voltar a Escrever


Recentemente, mais preciso hoje, no período da manhã em uma de minhas visitas ao blog de minha namorada http://vidademagrela1.blogspot.com.br, a até então senhorita Jéssyca Grilo Lopes (registrada no cartório), mas que atende por "Petit" (exclusividade minha cof cof) ou Teka e futuramente Senhora Jéssyca Lopes Marinho, ops, o intuito é falar sobre a visita do blog.

Vamos lá, nessa visita (...) me deparei com uma homenagem, onde ela relata um dia em que estavamos em sua casa ouvindo nossas músicas "algumas de nossas favoritas", então, me senti no direito e na obrigação de registrar aqui, não somente a minha alegria em ter lido um pouco sobre sua postagem em que você expõe peculiaridades nossas.

Amor e leitores, hoje, ansioso por assistir "Beetle Juice" / Os fantasmas fazem a festa, voltei no tempo para entender e relembrar sobre o meu interesse por coisas estranhas. Quando eu era mais novo (it is been a long time), lembro do meu apreço por coisas estranhas, pessoas tímidas, avessas à sociedade, com conteúdos e valores diferentes do mundo convencional. Os que traduzem essa admiração, a começar pelos filmes e músicas, posso citar o autor e diretor Tim Burtom e seus personagens: Lydia Deets (Winon Ryder), Jack (The Nightmare Before Christmas), EdWard Mãos de tesoura.

Pois bem, pessoas, é por esse gosto e por um conjunto de coisas que há algum tempo tenho muito interesse em transpor toda essa admiração a uma história, precisamente um conto, a nível das histórias de sucesso, que viraram filmes interessantes e que agradam pessoas de todas as idades pela mágia e pela complexidade de elementos, detalhes e descrição.
Tudo bem, acho interessante Narnya, Senhor dos Anéis, Harry Potter, A Bússola de Ouro e outros, mas minha expiração será um filme bem antigo "A História Sem Fim".

Irei usar as madrugadas para escrever a idéia e passo a passo, dia após dia dar vida "teóricamente" aos personagens, até que num futuro não muito distante, quem sabe, vocês possam ler essa história, que com certeza terá também, muito das idéias cheias de detalhes da minha querida e amada namorada.

P.S. Não gosto de depender de idéias alheias para retratar as coisas que estão na minha mente, mas com toda certeza, não tenho dúvidas sobre o potencial da Jéssyca para vitalizar essa história tão bem quanto as idéias que tenho em mente e ainda com idéias melhores que a minha. Amor (...) Só falta assinar em baixo... E publicamente, não em forma de pressão por causa do convite, mas, amor (...) te amo, minha estranha, que tanto me inspira.

A imagem a seguir retrata o que se pode esperar do conteúdo. Foto encontrada no google/imagens. Autor anônimo.


domingo, 4 de dezembro de 2011

A Fortaleza


Somente posso dizer que farei, não mais para dividir, compartilhar, não mais com esperança de acreditar na sinceridade das boas intenções ou ter visitas agradáveis; nem mesmo para dizer que fiz e cumpri, somente pra ter com o que se ocupar; não para viver como uma ilusão do que deveria ser belo, nem para ostentar, nem para ser o conde solitário, talvez nem ouça se me chamarem de algo do tipo. Digo com toda segurança, independente do tempo, será meu, serão os meus detalhes, será minha, a minha própria companhia, a minha fortaleza. O meu castelo.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Panoramicam

É que de tanto ser robô, quando me pego viajando é como se tivesse uma camêra sobre a minha cabeça, outra na menina dos meus olhos e ainda sou o responsável por monitorar em uma sala as imagens em tempo real. Me divirto e acho até bonito dizer: "me emociono com o que vejo". E voltando ao foco, estou eu ali, parado, dentro ou a parte: "com aquele sorriso bôbo".

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Na Sorveteria

Eu estava no setor Novo Horizonte andando e do nada encontrei o Tonho, o Oscar, o Vituxo e o Vitão. O Oscar estava tomando sorvete de casquinha e o Tonho e o Vituxo (concerteza querendo filar) começaram a tirar onda com a demora do Oscar tomar o sorvete, aí o Oscar grilou (no bom sentido) e falou que ia jogar o sorvete fora, foi o suficiente pra começar a discussão entre o Tonho e o Vituxo pra tomar o resto. Vendo aquela cena eu propus um Jackass: "Quem jogar o sorvete pra cima, em uma distância razoável e conseguisse tomar todo o sorvete eu pagaria um novo". Nessa o Tonho já se prontificou, pegou o sorvete, todo mundo já começou a rir. A calçada tava cheia de gente, foi muito engraçado. Jogou o sorvete pra cima, pegou no olho, na testa, no queixo, mas conseguiu aproveitar um pouco. Com isso ele se nomeoou o vencedor e como não poderia ser diferente, logo o Vituxo contestou: "Ligou na Ouvidoria do sorvete"... porque não teve a chance de fazer melhor. Vendo aquelas sequencias de standup's eu chamei a galera pra ir sorveteria.
Chegamos, pedi minha casquinha (tomei o sorvete enquanto pensava na vida) e nisso os muleques lá fora me esperando. Não demorou muito o Tonho veio atrás pra cobrar o sorvete que ele julgava ter ganho, e merecia só pela vergonha que se dispos a passar. Pra não ter briga eu disse que iria pedir um pote de sorvete, pronto!
Pedi quinhentos gramas de sorvete e fui pra fora do estabelecimento, que era um tanto quanto extenso, logo passou um tempo e retornei ao fundo do mesmo e solicitei meu pedido.
Uma das funcionárias me atendeu trazendo uma travessa de vidro. Me questionou se era pra tomar o sorvete lá ou se era pra levar. Sabendo que tinhamos que ir, pedi que colocasse em uma travessa descartável. Perguntei se tinha alguns custo. A moça disse que normalmente sim, porém como não tinham me perguntado antes ela iria colocar em um pote. Explicou que uma cliente pediu que emprestassem uma travessa de vidro por ser aniversário e que inclusive a mesma trincou no caminho e se despedaçou antes que consumissem todo o sorvete Ela comentou que a moça chorava na festa. Disse que a moça desabafou que tem um salão de cabelo e que algumas pessoas não sabem o quanto é constrangedor lidar com imprevistos.
Fiquei atento ouvindo ela contar a história e lhe ajudei a colocar uma travessa dentro da geladeira/freezer. Ela comentou que eu não precisava me importar em ajudar e agradeceu a gentileza. Então eu sorri e fiquei aguardando ela transferir minha encomenda de recipiente. Enquanto isso os muleques me aguardavam, por incrível que pareça pacientemente. No entanto, por acaso a garota comentou que há tempos não via alguém gentil ajudá-la.
Logo após ela perguntou se eu e os meninos éramos colegas de trabalho ou de faculdade. Disse que somos amigos de farra e música (... e que eles tem uma banda). Ela sorriu e disse que tinha saudade da época que estudava e pretendia fazer faculdade. Disse que gostava de História e Português. Eu apoiei o seu bom gosto e disse que gostava muito de História, Geografia e Inglês. Ela disse que também gostava de Inglês, mas assim como a maioria, só entendia a escrita. Disse que não se empenhou em fazer faculdade de medicina (não sei o que medicina tem a ver com História e Português), pensei, mas deixei ela concluir. Então ela disse que ficou "noiva" e estava por conta de trabalhar para comprar móveis e enchoval, porém rompeu o noivado mesmo admirando muito seu ex. Ela tinha se desapegado. "Ele era muito gentil, cuidava de mim, mas por alguma razão eu quis terminar, mesmo não gostando de outro". Ela acrescentou.
Fiquei ouvindo ela contar uma boa parte da sua vida, imaginando as cenas (como me é de costume). Comentei que conhecia uma história similar. Nessas alturas ela já tinha terminado de passar o sorvete de um recipiente para o outro. Comentei que imaginava o que ela sentia e que imaginava também como se sentia seu ex e também como ele deveria ser em carater. E na minha cabeça passavam os motivos do rompimento, foi automático.
Antes que ela prolongasse a história, pedi a encomenda e comentei que outra hora, se não fosse atrapalhar, passaria lá, se não para comprar sorvete para ouvi-la um pouco mais. Ela disse que seria uma honra. Peguei o pote de sorvete, paguei. Facilitei o troco. Ela elogiou minha atitude (pena que o Brunin não tava lá, ele sempre me zoa quando eu faço isso). A moça disse que sempre recorre à calculadora. Então eu comentei que não gostava muito de matemática e fórmulas, mas calculos rápidos eu sempre gostei. Ela sorriu, me entregou o troco e disse "Até mais!". Achei engraçado tudo isso. Sei o quanto é clichê dizer o que direi, mas tudo isso foi um sonho. Iniciei a escrita desse texto às 03:45 e terminei às 04:40 do dia 19/08/2011. Poucos minutos depois de acordar.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Que Pode Ser Mais Importante?

Juro que não sei o que fazer pra me livrar desse vazio que carrego
E que insite em aparecer pra me levar de volta onde eu nunca quis estar
O que pode ser mais importante e triste para um homem do que seus próprios desencontros
E a sensação de não poder mudar?


A memória aos poucos falha mas as lembranças nunca desaparecem
O relógio as vezes para, por que as pilhas estão gastas, mas o tempo não esquece
De tudo que perdemos, das brigas que tivemos, dos dias em que desejamos não ter existido
Dos beijos não roubados, abraços cativados e jogados ao vento


Se o que se sente já não basta no agora,
Não há espaço onde a saudade mora, pra mudar

Quem foi que disse que o presente há de ser
Suficiente para abrandar

Érico Verissimo (Valentin)

domingo, 26 de junho de 2011

Seria Eu Se Não Fosse Você- Música de Valentin

Vai demorar uns dias pra voltar a sorrir
Vai esquecer de tudo aos poucos, aprender a sentir falta
Deixar de lado o que sente, disfarçar a insatisfação
Engolir o choro
Transparecer apenas o que lhe convém transparecer
Se mostrar forte, segura de si, mas na verdade...
Não aguenta mais a sensação de não encontrar nessa vida
Algo parecido com o que achou que a vida seria
Vai caminhar sozinha, procurar em um abraço qualquer
Razão pra dizer que ama, mantendo uma distância confortável
E não se entregando jamais por inteiro...
Vai sufocar o coração que não desistiu
E não aguenta mais a sensação de procurar nessa vida
Algo parecido com o que achou que a vida seria
E não encontrar...

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Furacões Em Nossas Histórias

Conversando com diversas pessoas, de todas as classes, com diversos hábitos e diferentes ideologias é fácil identificar o que cada um julga ser essencial em suas vidas: Uns priorizam seus desempenhos profissionais, outros o bem estar de seus familiares, outros curtir a vida com amigos, outros estar com uma pessoa em especial. Me admira sobretudo, aqueles que conseguem pensar em tudo isso ao mesmo tempo; me admira mais ainda aqueles que conseguem tornar isso possível. Analisando filmes, séries, animes, histórias fictícias ou reais sempre o que me comove e o que me faz fixar os olhos, e atentar os timpanos são aqueles momentos de interação, "aqueles momentos que certamente serão os últimos a passarem em nossas mentes antes de nos despedirmos" [um passeio no parque, um jogo de futebol, uma salva de palmas, um lual na praia, uma visita ao museu ou um almoço em familia...] "aquele" lugar que juntamente com aquela[s] pessoa[s], naquele momento único... Essas lembranças ou expectativas ao qual motiva alguém a viver a espera de ter a oportunidade de fazer tudo de novo. Esse sentimento ao qual alguns não conhecem e quem conhece o chama de saudades, eu o chamo de singelos furacões em nossas histórias.